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Bem-vindo a Sociedade Gnóstica | SGI

12 out 2011

Existe Vida Após o Parto?

No ventre de uma mulher grávida estavam dois bebês. O primeiro pergunta ao outro:

– Você acredita na vida após o nascimento?

– Certamente. Algo tem de haver após o nascimento. Talvez estejamos aqui principalmente porque nós precisamos nos preparar para o que seremos mais tarde.

– Bobagem, não há vida após o nascimento. Como verdadeiramente seria essa vida?

– Eu não sei exatamente, mas certamente haverá mais luz do que aqui. Talvez caminhemos com nossos próprios pés e comeremos com a boca.

– Isso é um absurdo! Caminhar é impossível. E comer com a boca? É totalmente ridículo! O cordão umbilical nos alimenta. Eu digo somente uma coisa: A vida após o nascimento está excluída. O cordão umbilical é muito curto.

– Na verdade, certamente há algo. Talvez seja apenas um pouco diferente do que estamos habituados a ter aqui.

– Mas ninguém nunca voltou de lá, depois do nascimento. O parto apenas encerra a vida. E afinal de contas, a vida é nada mais do que a angústia prolongada na escuridão.

– Bem, eu não sei exatamente como será depois do nascimento, mas com certeza veremos a mamãe e ela cuidará de nós.

– Mamãe? Você acredita na mamãe? E onde ela supostamente está?

– Onde? Em tudo à nossa volta! Nela e através dela nós vivemos. Sem ela tudo isso não existiria.

– Eu não acredito! Eu nunca vi nenhuma mamãe, por isso é claro que não existe nenhuma.

– Bem, mas às vezes quando estamos em silêncio, você pode ouvi-la cantando, ou sente, como ela afaga nosso mundo. Saiba, eu penso que só então a vida real nos espera e agora apenas estamos nos preparando para ela…

(Autor Desconhecido).

13 Respostas

  1. Muito bom.

    Talvez a humanidade esteja agora em um único útero, o da Terra, e que todos estejamos inconscientes das realidades que estão fora dela.

    A auto-realização nada mais é que um novo nascimento em outras realidades cada vez mais complexas.

    Será que sobreviveríamos fora da atmosfera terrestre? Será que conseguiríamos viver independentes da mãe natureza? Ela que nos da o pão de cada dia, será que seríamos capazes de produzir nosso próprio alimento?

    Será saberemos nossa verdadeira origem? E depois o que vem?

    O sistema solar, o universo, o absoluto. Quantos úteros existem?

  2. Vi sim Giordano. Fico muito feliz por ter subido o vídeo.

    Que muitos sedentos possam beber dessa água tão benéfica.

    Parabéns pelo trabalho.

  3. Kristiane

    Este texto é muito lindo. Gostaria de saber quem é o autor. Já vi ele em diversos sites mas sempre sem o nome do autor. Seria bom então que todos colocassem entre parentes “autor desconhecido” já que ninguém parece saber quem escreveu esse texto. Se você por acaso souber, me passe por favor o nome por e-mail. Grata.

  4. Olá Kristiane,

    Obrigado pela sua sugestão. É verdade, a citação deveria aparecer. Vamos corrigir isto imediatamente. Tentamos descobrir o autor, mas não fomos capazes.

    Abraços!

  5. Roberto Bahia

    O texto é, sem dúvida, muito criativo, porém não passa de uma péssima analogia tendenciosa, que não serve para provar a existência de Deus, implicitamente alegada. Mesmo que os fetos possuíssem a capacidade de raciocinar, falar e entender o ambiente em sua volta, inclusive o seu próprio corpo, que eles não podem vê-lo ou apalpá-lo (por não ter o controle dos movimentos de mãos, pés e braços), aquele diálogo seria impossível. “Mamãe” seria uma ideia impensável, diferente de Deus que pôde ter a imagem e semelhança do “Pai”. Seria como um peixe falar de um mundo não-água, que ele nunca viu. Biologicamente falando, existe vida até mesmo sem parto! As galinhas, as cobras, as plantas, os vírus, as bactérias… Ora, os mamíferos apenas mantém os seus embriões até o nascimento dentro de seus próprios corpos. Noutros animais, o processo se dá fora do corpo. Não existe esta separação de “mundos”. O processo começa com a fecundação e termina com a morte. Não há vida (individual) ANTES e nem DEPOIS, pois o bebê que nasce é formado por pais diferentes e o corpo se decompõe após o seu falecimento. Alma, cuja palavra tem a mesma origem que animação e animal, é transmitida geneticamente pelos ascendentes e retransmitida para os descendentes, assim como a chama de uma vela para outra vela, findando-se com a morte do corpo. Outro ponto para se levar em conta e desmistificar essa metáfora é saber como seria o monólogo, quando não há gêmeos. As mesmas preocupações poderiam existir? A angústia seria ainda maior, já que perguntas e respostas teriam que ser dadas pelo mesmo embrião, depois feto, depois pessoa?

  6. Roberto,

    Analogias não pretendem ser provas de nada.

    São instrumentos linguísticos destinados a esclarecer melhor uma determinada ideia.

    Compará-las com argumentos científicos é falta de bom senso.

    Aproveite-a para aquilo que ela serve.

    Obrigado pela audiência!

  7. jeymenson

    roberto é só uma comparação, na minha opinião
    brilhante, eles estavam conversando sobre o
    desconhecido, vc tbm não acredita nas fábulas de
    La Fontaine ne? é só uma boa comparação!

  8. Luis Sardenho

    Imaginem uma nova estória…

    Haviam 2 peixes no lago… Então se perguntaram:
    – Será que existe vida fora do Lago? Sabe… fora d’água! Onde poderíamos correr, assoviar… jogar vôlei… E encontrar nosso criador que joga nossa comida de vez em quando…

    Pronto… podem continuar a estória…

  9. Prezado Giordano:
    Antes de mais nada, desculpe meus erros usando suo idioma.
    Estou me referindo a história sobre esses dois fetos que estão discutindo se a mãe existe e se existe vida após o nascimento.
    Eu escrevi esta história há 35 anos atrás, quando minha filha mais nova nasceu; está incluído no meu livro “Morfogenia”. Você pode ler a história completa (em espanhol ou inglês) em http://www.pablomolinero.com.
    A versão na Web é um breve resumo em poucas linhas (com muitos erros), dando a idéia central da minha história (16 páginas) mas faltando muitos detalhes interessantes que você pode encontrar na história original.
    Eu vou apreciá-lo em seus Web sites indicam que o autor é Pablo J.Luis Molinero.
    É injusto e desonesto que as pessoas como Útmutató to Léleknek (“guia espiritual” em húngaro), o psicóloga checa (Dr. Jirina Prekop), rabino Haim Korsia (França), o chefe da Igreja Ortodoxa Russa em Saint Michel-Archange em Cannes e vários outros (Henry J.M. Nouwen, Henry J.W., Wayne Dyer, Guru PV Zen, vários pastores de igrejas na Europa Central, nos EUA, etc., e alguns outros, todos eles pessoas de responsabilidade psico-espiritual) fingem ser os autores apropriando-se uma autoria que não é deles.
    Muito obrigado

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