fbpx
Bem-vindo a Sociedade Gnóstica | SGI

27 maio 2012

Os Poderes Psíquicos dos Animais de Estimação

Durante muitos anos, treinadores de animais, donos de animais de estimação e naturalistas vêm reportando vários tipos de sensibilidade em animais que sugerem a presença de poderes psíquicos. Curiosamente, pouca pesquisa vem sendo realizada sobre este fenômeno. Biólogos são inibidos de realizar tais pesquisas porque elas seriam consideradas paranormais, e a maioria dos parapsicólogos restringem suas atenções aos seres humanos.

Recentes pesquisas aleatórias realizadas na Inglaterra e nos EUA, mostraram que muitos donos de animais acreditam que seus companheiros comunicam-se com eles com frequência através da telepatia. Cerca de 48% dos donos de cães e 33% dos donos de gatos disseram que seus animais de estimação um dia responderam aos seus pensamentos ou comandos silenciosos.

Muitos treinadores de cavalos e os próprios cavaleiros acreditam que seu animal pode entender as suas intenções de maneira telepática. Através dos animais de estimação, algumas pessoas parecem ser capazes de saber quem está chamando ao telefone antes mesmo de atender à chamada.

Em uma das observações realizadas, quando o telefone toca na casa de um professor da Universidade de Berkeley, na Califórnia, sua mulher sabe que é o marido que está do outro lado da linha porque Whiskins, sua gata, corre para o telefone e coloca as patas no aparelho. “Muitas vezes ela até consegue tirar o telefone do gancho e mia tão contente e tão alto que é possível ouvi-la do outro lado”, diz ela. “Se qualquer outra pessoa telefona, Whiskins simplesmente ignora.”

As investigações sobre este tipo de fenômeno conduziram à determinação de três categorias principais de percepção dos animais de estimação que à princípio parecem ser misteriosas. São elas a telepatia, o senso de direção e premonição.

Os tipos mais comuns de resposta aparentemente telepática são a antecipação por cães e gatos de seus proprietários voltando para casa, a expectativa dos proprietários indo embora, a expectativa de ser alimentado; gatos desaparecendo quando os seus proprietários pretendem levá-los ao veterinário, os cães sabendo quando seus proprietários estão planejando levá-los para um passeio, e animais que conseguem perceber quando seu dono está do outro lado da linha, antes mesmo de o telefone ser atendido.

Leia ainda:

Uma Máquina do Tempo no Vaticano
A Magia Astral do Gato Preto
Massacre de Gatos em Rituais Cristãos
Mais Além da Luz (Filme)

Como os céticos assinalam corretamente, algumas dessas respostas podem ser explicadas como expectativas de rotina, sutis pistas sensoriais, coincidência e oportunidade ou memória seletiva, sem nunca descartar a imaginação delirante de alguns donos de animais. Estas são hipóteses razoáveis, mas não devem ser aceitas na ausência de provas.

Muitos donos de animais de estimação têm observado que os animais parecem antecipar a chegada de um membro da família, muitas vezes com dez ou mais minutos de antecedência. Os animais de estimação geralmente esperam na porta, na janela ou no portão. Em pesquisas domiciliares aleatórias na Grã-Bretanha e Estados Unidos, uma média de 51% dos donos de cães e 30% dos donos de gatos disseram haver notado o citado comportamento antecipatório.

Outro exemplo é a capacidade que os cães parecem possuir de saber quando serão levados para passear. Em alguns experimentos, cães são mantidos em uma sala separada e filmados continuamente. Enquanto isso os seus donos, em um momento selecionado aleatoriamente, começam a pensar em levá-los para um passeio e, cinco minutos depois, faz exatamente isso.

Os experimentos demonstraram que os cães exibiam uma alegria ou excitação muito evidente exatamente no momento em que seus donos pensam em levá-los para passear, muito embora eles não poderiam ter tomado conhecimento disso por meios sensoriais normais.

Se os animais podem se comunicar telepaticamente com seus donos, então é possível que também se comuniquem telepaticamente uns com os outros, o que pode desempenhar um papel importante na natureza. Alguns naturalistas já sugeriram que a forma como se coordenam os bandos de pássaros e as manadas de animais pode ser facilitada por uma espécie de telepatia.

Os pombos-correio podem encontrar seu caminho de volta para sua casinha mesmo estando centenas de quilômetros distantes, e em terreno desconhecido. Alguns cães, gatos, cavalos e outros animais domésticos também têm um magnífico senso de direção e podem tomar seu caminho de volta para casa a partir de lugares desconhecidos, a muitos quilômetros de distância.

O fracasso nas tentativas convencionais para explicar a forma de navegação e orientação espacial dos pombos-correio e de muitos outros tipos de animais sugere a existência de um senso de direção ainda não reconhecido pela ciência institucional. Isto poderia ter grandes implicações para a compreensão das migrações dos animais, e poderia lançar luz sobre o sentido humano de direção que é muito mais desenvolvida em povos primitivos, como os bosquímanos do Kalahari ou os navegadores polinésios, do que nas modernas populações urbanas.

Muito pouca pesquisa tem sido feita sobre as capacidades premonitórias dos animais, até mesmo em caso de terremotos, quando essas advertências poderiam ser muito uteis. Enquanto alguns avisos prévios podem ser explicados em termos de indícios físicos, tais como mudanças elétricas antes de terremotos e tempestades, outros são mais misteriosos, como no caso de animais que previram ataques aéreos durante a Segunda Guerra Mundial, muito antes de que pudessem ter ouvido aviões inimigos se aproximando, ou mesmo no caso de animais que ficam extremamente agitados antes de acidentes imprevisíveis.

Nestas situações a precognição ou o pressentimento podem estar envolvidos, que torna possível cogitar a possibilidade de detectar eventos passando para trás da linha convencional do tempo, ou uma dificuldade do animal de distinguir entre o futuro, o presente e o passado.

Todos os três tipos de percepção – a telepatia, o senso de direção e as premonições – parecem mais desenvolvidas em espécies não humanas, como os cães, os gatos, os pombos e os cavalos. Apesar disso, elas também ocorrem no reino humano, mas parecem ser mais bem desenvolvidos em culturas tradicionais do que no mundo moderno.

Os investigadores especulam que talvez tenhamos perdido um pouco dessas habilidades porque não precisamos mais delas. Os telefones e a televisão teriam substituído a telepatia, enquanto os mapas e GPS’s teriam substituído o senso de direção. Mais que isso, esta espécie de percepção não é cultivada em nosso sistema educacional.

Na verdade, a existência de poderes inexplicáveis ​​não é apenas ignorada, mas muitas vezes negada veementemente. No entanto, o chamado sexto sentido humano não desapareceu. Ele apenas parece ser mais natural quando observado no contexto do comportamento animal. Muito do que parece ser paranormal neste momento acaba se tornando normal quando expandimos nossas idéias de normalidade.

A telepatia mais fundamental entre pessoas e animais geralmente ocorre quando há laços emocionais muito próximos. Este pode muito bem ser também um fator importante na telepatia humana. Uma hipótese é de que esses fenômenos dependem de campos que ligam os membros de um grupo social, os quais podem ser chamados de campos sociais.

Estes campos são um tipo mais geral dos chamados campos mórficos. Eles continuar a ligar os membros do grupo social mesmo quando estão afastados no espaço, para além da comunicação sensorial convencional, e pode servir como um meio através do qual as comunicações telepáticas pode se deslocar.

Campos mórficos podem também estar na base do senso de direção. Estes campos conectam os animais às suas casas, mesmo quando eles estão muito longe, como se fossem elásticos invisíveis. Estas ligações podem fornecer informações direcionais, puxando o animal em direção à sua casa. Sem dúvida, temos muito a aprender com nossos animais de estimação, não somente sobre como estes fenômenos ocorrem na natureza animal, mas também em nossa própria natureza.

2 Respostas

  1. Ok, eu sempre soube disse. Até prático com meu filho em um jogo de adivinhar o que está pensando. O índice de acerto é 80%

Deixe um Comentário