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20 fev 2008

O Karma em Ação num Caso de Aborto

Recebemos de uma amiga católica um impressionante testemunho de um médico, que foi divulgado no programa de rádio do conhecido Padre Marcelo Rossi no dia 15 de Novembro de 2000. O programa é transmitido pela Rádio América AM 1410, e descreve as experiências internas do narrador relativas à ação imediata da Lei de Causa e Efeito num caso de aborto.

O testemunho tem início com a descrição da infância sofrida do narrador, transcorrida em meio à dificuldades financeiras. Tendo sido o único da família a conseguir entrar para uma universidade, o narrador afirma ter jurado para si próprio que jamais permitiria que sua família passasse necessidade. Depois de anos de estudo da Medicina, escolheu como especialidade Ginecologia e Obstetrícia.

Depois de formado, o médico afirma ter encontrado dificuldades profissionais, devido à grande oferta de colegas no mercado. Diante disso, opta por um caminho que lhe permitiu enriquecer com facilidade. Montou um consultório que logo se tornou o mais procurado da região. Era uma clínica de aborto.

O médico afirma: “violei o juramento que fiz, de dar a vida para salvar vidas”. Justificava sua opção dizendo que apoiava o direito à escolha das mulheres em relação ao aborto, e que preferia que recorressem ao seu consultório ao invés de arriscarem suas vidas em clínicas clandestinas.

Sua renda enfim era suficiente para não permitir que nada faltasse aos filhos. “Meus pais morreram com a ilusão de que o seu filho era um doutor bem sucedido, um vencedor… Criei minhas filhas com o dinheiro manchado com o sangue de inocentes.”

O médico relata que um dia sua vida sofreu uma reviravolta, quando foi surpreendido por um acontecimento terrível, que “rasgou a minha consciência e fez sangrar o meu coração.” Sua filha mais nova engravidou de maneira indesejada, e recorreu ao aborto. Depois da intervenção cirúrgica vieram as complicações. Durante seis dias o médico e pai experimentou o arrependimento ao lado do leito da filha agonizante.

Na manhã do sétimo dia, exausto pelas noites em claro, pela ansiedade e pelo remorso, o pai adormeceu ao lado da filha e teve um sonho impressionante:

“No meu sonho, eu andava por um lugar absolutamente escuro, o ar era quente, úmido. Eu queria respirar e não podia. Eu queria fugir, mas eu não enxergava a saída. O calor aumentava, e eu me sentia queimar vivo. Desesperado, fui jogado para um lugar onde um barulho me deixou ainda mais louco. Eram choros… choros doídos de crianças… e no meu pensamento, como se um raio me cortasse ao meio, veio o entendimento! Os choros eram de dor… Eram lamentos, lamentos daqueles que eu tirei a vida.”

“Alucinado para sair daquele lugar, eu passei a mão no rosto para secar o meu suor e as minhas mãos se mancharam de sangue! Aterrorizado ao fazer aquela constatação, eu gritei com a força que me restava nos pulmões: Deus, me perdoa!”

“Somente assim, eu consegui voltar a respirar normalmente. E num sobressalto eu acordei. Eu acordei em tempo de colher o último suspiro de vida de minha filha, que morreu na manhã do dia 3 de Março de 1989. Sua vida foi ceifada pela inconseqüência de um médico, por uma infecção provocada por um aborto.”

Em seu testemunho o médico afirma saber que através daquele sonho Deus o levou para um lugar onde os as crianças ficam quando são barbaramente impedidas de nascer. Seu arrependimento foi tão intenso que fechou seu consultório, vendeu tudo o que tinha conseguido com a prática do aborto e, com o dinheiro, montou uma casa de amparo às mães solteiras.

5 Respostas

  1. aurelio moura

    É triste e lamentável que isto ocorra em pleno início do século 21. Só após muitos sofrimentos morais e físicos que passam aqueles que cometem tais delitos, acordem e resolvem dar outro rumo nas suas vidas!

  2. Ana

    Olá, tenho uma dúvida e talvez alguém possa me ajudar…tenho uma amiga que já fez vários cursos gnosticos…a mesma tem facilidade em comunicar-se com anjos. Há 3 meses minha sogra tem tentado de todas as formas me separar de meu marido. Desde então, essa minha amiga tem visto uma criança no nosso plano astral. Isso indica que logo teremos um filho? Essa minha amiga disse que o mesmo fato já havia ocorrido outra vez, e a criança realmente chegou…gostaria de outra opinião…grata!

  3. Olá Ana,

    Seria muito ousado de nossa parte emitir uma opinião coerente sobre a situação que você está vivendo e suas possibilidades futuras.

    Contudo, podemos dizer com certeza que as experiências internas obtidas através de experiências oníricas nunca devem ser desprezadas.

    Então indicamos duas alternativas.

    A primeira é buscar orientação quanto aos fenômenos dos sonhos e seus simbolismos, incluindo os processos de desdobramento astral consciente.

    A segunda, e mais importante, é procurar informações sobre como realizar o Despertar da Consciência. Esta é forma de alcançar conhecimento próprio a respeito dos fenômenos extra-sensoriais, através da qual o indivíduo se torna capaz de desvendar por si mesmo os enigmas que vão além do entendimento ordinário da mente humana.

    A proposta do Ensinamento Gnóstico é que cada indivíduo desperte em si próprio suas possibilidades adormecidas, entre elas a capacidade de adquirir lucidez nas experiências oníricas, e a habilidade de interpretar de maneira apropriada os símbolos presentes nestas mesmas experiências.

    Agradecemos sua mensagem e torcemos para que através do Despertar da Consciência, haja a pronta resolução de suas questões particulares.

  4. Paulo Sérgio

    Texto oportuno, numa altura que as legislações da maior parte dos países contemplam as práticas abortivas de forma indiscriminada. Porém, não confundir restrição da prática do aborto com perseguição às mulheres que por razões discutíveis a ele recorrem. Uma coisa pressupõe o direito à vida, direito esse inalienável em qualquer fase da existência humana, pré e pós-uterina, a outra a discriminação ou exploração psicológica desse propósito de anulação do feto, com as consequentes implicações económicas e sociais que o mesmo acarreta, aquando de uma hipotética fragilidade existencial da mulher. Sem dúvida que o médico em causa escolheu a melhor solução para o problema de consciência que o assombrava, e creio ser esta a via mais sensata para todos os países que apenas investem na eliminação física de um ser por nascer, devendo apostar mais no apoio concreto à futura mãe que realmente enfrenta um enorme rol de dificuldades, do que facilitar-lhe o acesso puro e simples à pena de morte do nascituro.

    Abraço
    Paulo

  5. Paulo Sérgio

    Caro Giordano,

    Ao reler este texto colocado por si e os comentários feitos a ele, fez-me recordar o quanto de coerência residia neles face à doutrina acalentada pelo verdadeiro Gnosticismo, presenteado por vós durante a existência da então Associação de Filosofia…

    Sem acusar seja quem fôr ou atribuir culpas a alguém, é preciso ter coragem para, no momento presente, apresentar um relato desta envergadura que ultrapassa qualquer dogma científico imposto ou justificado.

    Abraço fraterno
    Paulo Sérgio

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