fbpx
Bem-vindo a Sociedade Gnóstica | SGI

A Sexualidade Normal

Entende−se por pessoas de sexualidade normal aquelas que não têm confIito sexual de nenhuma espécie.

A energia sexual divide−se em três aspectos diferentes: Primeiro: a energia relacionada com a reprodução da espécie e a saúde do corpo físico em geral. Segundo: a energia relacionada com as esferas do pensamento, sentimento e vontade. Terceiro: a energia relacionada com o Espírito Divino do Homem.

A energia sexual é, sem dúvida alguma, a energia mais sutil e poderosa produzida e conduzida através do organismo humano. Tudo o que o homem é, inclusive nas esferas do pensamento, sentimento e vontade, é o resultado exato das diferentes modificações da energia sexual.

Devido ao aspecto tremendamente sutil e poderoso desta energia, torna−se realmente difícil controlá−la e armazená−la. Além disso, sua presença representa uma fonte de imenso poder que, se não soubermos manejar, poderá redundar numa verdadeira catástrofe.

Existem no organismo certos canais por onde normalmente deve circular essa poderosa energia. Quando ela chega a infiltrar−se no delicado mecanismo de outras funções, então o resultado violento é o fracasso. Neste caso, danificam−se muitos centros delicadíssimos do organismo humano e o indivíduo converte−se, de fato, num infra−sexual.

Toda atitude mental negativa pode conduzir direta ou indiretamente a estas catástrofes violentas e destrutivas da energia sexual. O ódio ao sexo, o ódio ao Arcano A.Z.F., o asco ou repugnância pelo sexo, o desprezo ao sexo, a subestimação do sexo, os ciúmes passionais, o medo do sexo, o cinismo sexual, o sadismo sexual, a obscenidade, a pornografia, a brutalidade sexual, etc.,etc., convertem o ser humano em um infra−sexual.

O sexo é a função criadora mediante a qual o ser humano é um verdadeiro Deus. A sexualidade normal resulta da plena harmonia e concordância de todas as demais funções. Ela confere−nos o poder de criar filhos sãos, ou de criar no mundo das artes, ou das ciências. Toda atitude mental negativa com relação ao sexo produz infiltrações dessa poderosa energia em outras funções, provocando poderosas catástrofes, cujo resultado fatal é a infra−sexualidade.

Toda atitude mental negativa força a energia sexual, obrigando−a a circular por canais e sistemas aptos para as energias mentais, volitivas ou qualquer outro tipo de energia menos poderosa que a sexual. A consequência é fatal, porque tais sistemas e canais, não podendo resistir à tremenda voltagem da energia poderosíssima do sexo, aquecem−se e fundem−se como um fio muito fino, quando por ele passa uma corrente elétrica de alta tensão.

Quando o homem e a mulher se unem sexualmente em Matrimônio Perfeito, são, nesses instantes de voluptuosidade, verdadeiros deuses inefáveis. O homem e a mulher unidos sexualmente formam um Andrógino Divino perfeito, um Elohim macho−fêmea, uma divindade terrivelmente divina. As duas metades separadas desde o amanhecer da vida, unem−se por um instante, para criar. Isso é inefável … sublime … É coisa de paraíso.

A energia sexual é perigosamente volátil e potencialmente explosiva. Durante o ato secreto, durante o êxtase sexual, o casal está rodeado por esta energia terrivelmente divina. Nesses instantes de felicidade suprema e de beijos ardentes que incendeiam as profundezas da alma, podemos reter esta luz maravilhosa para purificar−nos e transformar−nos completamente. Quando se derrama o Vaso de Hermes, quando vem o derrame, a luz dos deuses se retira, deixando as portas abertas para que entre no lar a luz vermelha e sanguinolenta de Lúcifer. Então o encanto desaparece, vem a desilusão e o desencanto. Algum tempo depois, o homem e a mulher iniciam o caminho do adultério porque seu lar terá se convertido em um inferno.

É uma característica da natureza mobilizar enormes reservas de energia criadora para criar qualquer cosmos, embora empregue somente uma quantidade infinitesimal dessas reservas para realizar suas criações. Assim, o homem perde numa ejaculação seminal seis a sete milhões de espermatozóides, quando necessita apenas de um para engendrar um filho.

Na Lemúria, nenhum ser humano ejaculava o sêmen. Os casais daquela época uniam−se sexualmente nos Templos para criar. Naqueles instantes as hierarquias Lunares sabiam utilizar um espermatozóide e um óvulo para criar, sem necessidade de se chegar ao orgasmo e à ejaculação seminal. Ninguém derramava o sêmen. O ato sexual era um sacramento que só se verificava no Templo.

A mulher naquela época dava à luz seus filhos sem dor, e a serpente se levantava vitoriosa pelo canal medular. Naqueles tempos o homem não havia saído do Éden, não conhecia a dor nem o pecado e a natureza inteira o obedecia. Foram os tenebrosos lucíferes que ensinaram o homem a derramar o sêmen. O pecado original de nossos primeiros pais foi o crime de derramar o sêmen. Isto é fornicação. Quando o homem paradisíaco fornicou, penetrou no reino dos lucíferes. O homem atual é luciférico.

É um absurdo derramar−se 6 ou 7 milhões de espermatozóides quando apenas um é suficiente para gerar uma vida, e um só espermatozóide escapa facilmente das glândulas sexuais, sem necessidade de derramar o sêmen. Quando o homem regressar ao ponto de partida e restabelecer o sistema sexual do Éden, a serpente sagrada do Kundalini levantar−se−á outra vez, vitoriosa, para converter−nos em Deuses. O sistema sexual do Éden é a sexualidade normal. O sistema sexual do homem luciférico é absolutamente anormal.

Não só se fornica fisicamente, existe também fornicação nos mundos mental e astral. Aqueles que se ocupam em conversações luxuriosas, aqueles que lêem revistas pornográficas, os que assistem a filmes eróticos, gastam enormes reservas de energia sexual. Essas pobres criaturas utilizam o material mais fino e delicado do sexo, gastando−o miseravelmente na satisfação de suas brutais paixões mentais.

A fantasia sexual produz a impotência psico−sexual. Essa classe de enfermos tem ereções normais, são homens aparentemente normais, porém, no instante em que vão efetuar a conexão do membro com a vulva, cessa a ereção, caindo o falo, ficando o sujeito no mais horrível estado de desespero. Eles têm vivido na fantasia sexual e, quando realmente encontram−se diante da crua realidade sexual, que nada tem a ver com a fantasia, confundem−se e mostram−se incapazes de responder à realidade como seria devido.

O sentido sexual é extremamente sutil e tremendamente rápido, graças à sua energia finíssima e imponderável. O nível molecular onde atua o sentido sexual é milhões de vezes mais rápido que as ondas do pensamento. A mente lógica e a fantasia são pedras de tropeço para o sentido sexual. Quando a mente lógica com todos os seus raciocínios, ou quando a fantasia sexual com as suas ilusões eróticas querem controlar o sentido sexual, colocando−o ao seu serviço, ou condicionando−o às suas ilusões, destroem−no fatalmente. A impotência psico−sexual é a tragédia mais espantosa que pode afligir aos homens e às mulheres fanáticas, ou às pessoas puramente racionais.

A luta de muitos monges, monjas, anacoretas, pseudo−iogues, etc., para aprisionar o sexo dentro de seu fanatismo religioso, encerrando−o no cárcere de suas penitências, amordaçando−o, esterilizando−o, proibindo−lhe toda manifestação criadora, transforma−os em escravos de suas próprias paixões, em escravos do sexo, incapazes de pensar noutra coisa que não seja o sexo. Estes são os fanáticos do sexo, os degenerados da infra−sexualidade. Estas pessoas descarregam−se todas as noites com poluções noturnas asquerosas, ou contraem vícios homossexuais, ou se masturbam miseravelmente. Querer encarcerar o sexo é a mesma coisa que pretender engarrafar o Sol. Um homem assim é o escravo mais abjeto do sexo, e sem proveito algum, nem prazer verdadeiro. É um infeliz pecador. Uma mulher assim é uma mula estéril, uma vil escrava daquele a quem quer escravizar (o sexo).

Os inimigos do Espírito Santo são gente do abismo. Melhor seria que não tivessem nascido, ou que amarrassem uma pedra de moinho ao pescoço e se lançassem ao fundo do mar.

O ser humano deve aprender a viver sexualmente; já nos encontramos na Nova Era de Aquário, que é a idade do sexo. As glândulas sexuais são controladas por Urano, que é o regente da constelação de Aquário. A Alquimia Sexual é de fato a ciência da Nova Era de Aquário. A Magia Sexual será oficialmente acolhida nas Universidades da Nova Era de Aquário. Aqueles que se proclamam mensageiros da Nova Era de Aquário e odeiam o Arcano A.Z.F., demonstram claramente serem impostores, porque a Nova Era de Aquário é governada pelo regente do sexo, o Planeta Urano.

A energia sexual é a energia mais fina do cosmos infinito. Ela pode converter−nos em Anjos ou Demônios. A imagem da Verdade encontra−se depositada na energia sexual. O desenho cósmico do Adão−Cristo encontra−se depositado na energia sexual.

O Filho do Homem, o super−homem, nasce do sexo normal. O super−homem jamais poderia nascer dos infra−sexuais.O reino dos infra−sexuais é o abismo.

O poeta grego Homero disse: “Mais vale ser um mendigo sobre a terra do que um rei no império das sombras”. Este império é o mundo tenebroso dos infra−sexuais.

Capítulo 4 – O Abismo Capítulo 6 – A Supra−Sexualidade