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6 nov 2007

A Parábola e o Pêssego

Um Mestre contava sempre uma parábola no final de cada aula, mas os alunos nem sempre entendiam o seu significado. “Mestre”, perguntou um deles, certo dia “tu contas-nos contos mas nunca nos explicas o que significam.”

“As minhas desculpas.” disse o Mestre. “Como compensação, deixa-me que te ofereça um belo pêssego.”

“Obrigado, Mestre” disse o discípulo, comovido.

“Mais ainda: como prova do meu afeto, queria descascar-te o pêssego. Permites que o faça?”

“Sim, muito obrigado.” disse o discípulo.

“E, já que tenho a faca na mão, não gostarias que eu cortasse o pêssego em pedaços, para que te seja mais fácil comê-lo?”

“Sim, mas não quero abusar da tua generosidade, Mestre…”

“Não é um abuso; sou eu que me estou a oferecer. Quero apenas agradar-te. Permite-me também que mastigue o pêssego antes de to oferecer…”

“Não, Mestre! Não gostaria que fizesses isso!” queixou-se o discípulo, surpreendido.

O Mestre fez uma pausa e disse: “Se vos explicasse o sentido de cada conto, seria como dar-vos de comer fruta mastigada.”

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